Dicas de segurança digital para as crianças em tempos de coronavírus e o Zoombombing
O isolamento social fez com que diversas plataformas de vídeo conferência se tornassem populares da noite para o dia. Uma delas o Zoom, plataforma de vídeo chamada muito comum nas empresas virou também a queridinha de todos os mortais. O número de usuários diários passou de 10 milhões para 200 milhões em meio a pandemia. Seria tudo lindo se a ferramenta não tivesse diversas falhas de criptografia.* No final o efeito ganhou até nome: Zoombombing.
Na semana passada diversas vídeo chamada da plataforma foram alvos de hackers.
E o fenômeno ficou popularmente conhecido como “Zoombombing” e ganhou as manchetes de jornais aqui e na mídia internecional.
Então como manter as crianças seguras durante a quarentena?
Colocamos aqui 6 dicas para os pais:
- Seu filho está em aulas online? Verifique se a plataforma é um ambiente da escola. Garanta que seu filho acesse somente o ambiente escolar.
- Verifique a idade mínima das plataformas que o seu filho acessa. (a maioria delas a idade mínima é 13 anos).
- Ensine seu filho questões de privacidade básicas. O que ele deve ficar atento:
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- Não utilizar o nome, falar da idade em games aonde todos jogam ao mesmo tempo on line.
- Configuar o perfil dele para permitir que apenas os amigos vejam as suas postagens.(você deve ajuda-lo com isto)
- Não aceitar estranhos em suas redes sociais.
- Fique próximo de seu filho, evite que ele utilize celulares e tablets sozinho no quarto. Deixe claro que o que ele vê tem que ser monitorado por você por questões de segurança.
- Não clique em links e anexos de e-mails que você não conhece a fonte.
- Utilize um aplicativo de controle parental.
Crie tempos e limites de horário
O excesso de tela neste período talvez seja inevitável, mas tente controlar de alguma forma. Coloque limites de tempo ou crie uma rotina de acesso aos tablets e celulares.
E o mais importante: esteja sempre por perto. A maior segurança que o seu filho pode ter é você junto a ele neste período tão conturbado.
Fiquem bem! Que daqui há um tempo isto já será história pra gente contar pra nossos netos! E que HISTÓRIA, não é?